Um perfeito cavalheiro - Julia Quinn
- Café com Capitu
- 16 de set. de 2020
- 2 min de leitura
Nesta releitura de Cinderela, Um perfeito cavalheiro nos apresenta a história de Sophie, uma jovem que é filha bastarda de um conde e acaba virando escrava da madrasta e de suas filhas após a morte do pai, mas tudo muda quando, na noite do baile de máscaras oferecido pela família Bridgerton, uma das empregadas da casa a ajuda a se tornar uma verdadeira dama com as roupas antigas de sua avó. Na festa, ela chama a atenção de todos, principalmente a de Benedict Bridgerton, o filho número dois, que lhe oferece uma noite mágica.
Benedict acaba se apaixonando pela dama mascarada, mas ela não revela sua identidade e quando o relógio marca meia-noite, vai embora abandonando apenas sua luva. O destino faz com que os dois só se reencontrem três anos depois. Benedict a salva das garras de um bêbado violento, mas, para decepção de Sophie, não a reconhece nos trajes de criada. No entanto, logo se apaixona por ela de novo. Como é inaceitável que um homem de sua posição se case com uma serviçal, ele lhe propõe que seja sua amante, o que para Sophie é inconcebível.
Quando li os primeiros capítulos e notei que era uma releitura de Cinderela, logo pensei que iria abandonar o livro porque eu não gosto muito da história dela. Essa coisa de amor à primeira vista sem nem saber o nome da pessoa não me agrada muito, mas me peguei passando a madrugada lendo porque não conseguia largar a história. Não sei qual é o feitiço que a Julia Quinn lança através de suas histórias para me prender tanto, só sei que funciona e ela me faz amar o que eu odeio.
A Sophie é uma personagem muito doce e na medida certa, ela é forte e luta pelos seus ideais. Mesmo sendo tão maltratada pelas pessoas que deveriam ser sua família, ela não é cruel com ninguém e só dá vontade de colocar ela em um potinho e cuidar.
Eu não consigo definir o Benedict em outras palavras senão as do próprio título da história: Um perfeito cavalheiro. Ele é tão gentil, simpático, sensível e romântico. Nos livros anteriores temos bem pouca participação dele, então, o achava sem graça, agora, ele é o meu preferido.
Adorei que nesse livro tivemos um pouco mais da Violet, a matriarca da família. Ela é uma fofa e faz de tudo para garantir a felicidade dos filhos. Sem contar que eu faço uma aposta muito alta de quem seja a Lady Whistledown, senti que nesse livro ela se expos um pouquinho mais.
Eu cheguei no epilogo sem nem perceber, quando virei a página pensei “como assim já acabei?” É uma história tão incrível que nem vemos a hora passar. Eu queria que essa história não tivesse fim para eu ficar lendo para sempre.
Julia Quinn, obrigada por nunca me decepcionar e por me mostrar como é ruim termos preconceitos com gêneros literários e, como consequência, não nos permitirmos nos aventurar por história que juramos que são horríveis. Você e suas histórias são espetaculares!
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