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O visconde que me amava - Julia Quinn

  • Foto do escritor: Café com Capitu
    Café com Capitu
  • 19 de set. de 2020
  • 2 min de leitura

A temporada de bailes e festas de 1814 acaba de começar em Londres. Como de costume, as mães ambiciosas já estão ávidas por encontrar um marido adequado para suas filhas. Ao que tudo indica, o solteiro mais cobiçado do ano será Anthony Bridgerton, um visconde charmoso, elegante e muito rico que, contrariando as probabilidades, resolve dar um basta na rotina de libertino e arranjar uma noiva.

Logo ele decide que Edwina Sheffield, a debutante mais linda da estação, é a candidata ideal. Mas, para levá-la ao altar, primeiro terá que convencer Kate, a irmã mais velha da jovem, de que merece se casar com ela.

Não será uma tarefa fácil, porque Kate não acredita que ex-libertinos possam se transformar em bons maridos e não deixará Edwina cair nas garras dele.

Enquanto faz de tudo para afastá-lo da irmã, Kate descobre que o visconde devasso é também um homem honesto e gentil. Ao mesmo tempo, Anthony começa a sonhar com ela, apesar de achá-la a criatura mais intrometida e irritante que já pisou nos salões de Londres. Aos poucos, os dois percebem que essa centelha de desejo pode ser mais do que uma simples atração.

Eu particularmente não gosto muito de história em que os personagens se odeiam e depois passam a se amar, mas sempre tem aquela exceção, né? E O visconde que me amava é a minha.

Eu amei a Kate desde o primeiro momento em que ela apareceu. É uma personagem muito cativante, forte e que foge dos padrões de feminilidade daquela época. Amei suas falas irônicas e seu jeito de não se deixar intimidar pelo que os outros iriam pensar de suas atitudes.

Anthony é um libertino com a personalidade não tão diferente da de Kate que decide que está na hora de sossegar e estabelece que não pode se apaixonar por sua esposa, dessa forma, pode viver uma tranquila vida sem se preocupar com o “felizes para sempre” já que ele sabe que o sempre não existe para ele, pois, em sua concepção, ele morrerá tão cedo quanto seu pai. Tudo estava saindo conforme o planejado até ser flagrado em uma situação um tanto intima com Kate e ser obrigado a se casar com ela.

Achei muito engraçado a forma que os dois negavam para si que se amavam, mas se derretiam completamente quando estavam lado a lado. Anthony é o que mais reluta para revelar seus sentimentos, mesmo depois de casado, mas certas coisas nem precisam ser ditas, não é mesmo?

Eu não preciso nem falar, mais uma vez, o quanto a escrita da Julia Quinn é incrível, é impossível querer largar os livros dessa mulher depois que você começa. É uma escrita tão simples, leve e que te faz viajar para todos os cenários apresentados. Me senti andando ao lado de Kate pelos jardins perfeitos dos Bridgertons. Tudo isso fica ainda melhor com personagens tão apaixonantes. Essa autora é, de longe, a minha melhor descoberta de 2020




 
 
 

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