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Civil - A história peculiar de um anti-herói urbano - Everton Gullar

  • Foto do escritor: Café com Capitu
    Café com Capitu
  • 23 de jun. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 12 de jul. de 2020

“Aqui, pela história e pela covardia, os policiais são vilões. Por isso os moradores me olham com certa cumplicidade, ousam desafiar quem tanto faz mal, e no meu peito, já vestido, podem ler minha alcunha. Sabem que estou fazendo algo muito errado, mas que no final será bom”

Heron Ulf vive uma vida simples e nada fora dos padrões no Distrito, o lugar mais perigoso do Estado como um mero contador, entretanto, durante a noite, se torna CIVIL, um vigilante que faz justiça com as próprias mãos para defender aqueles que são abandonados pela lei dos homens, ele é frustrado e revoltado com a violência e corrupção de quem mais deveria proteger a população.

Tudo começou quando conheceu Joanna, uma mulher que sofria violência doméstica nas mãos de seu marido, um policial, e foi ela quem lhe deu sua armadura. Um colete de policial civil que por ele foi coberto com fita adesiva a palavra “policial” deixando visível apenas o que o deixaria famoso e conhecido por muitos como um herói e para outros, um bandido, assassino, não muito diferente daqueles que ele matava.

É uma história repleta de ação e críticas referente a política, não se afasta da nossa realidade, principalmente agora com a atual onda de protestos e debates extremamente necessários a respeito da violência policial. Uma leitura fácil, rápida e muito instigante. Adorei a escrita do autor e como ele nos faz mergulhar e se sentir dentro de cada cenário. Fiquei impressionada com o final, o plot twist é incrível. Uma leitura que vale muito a pena.

“Alguns o chamam de herói, outros o odeiam, dizem que é um criminoso. E para você, O CIVIL é herói ou vilão? Jornal Primeira Hora, Distrito


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